23/03 – Fevereiro criou postos de emprego em Amparo

Dados divulgados pelo Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados) do Ministério do Trabalho e apurados pela Associação Comercial e Empresarial de Amparo (ACEA) mostram que houve um crescimento nas vagas de emprego em Amparo no mês de fevereiro, registrando um saldo positivo de 7 vagas de emprego, 6 a menos que o resultado de janeiro. Este é o segundo mês com resultado positivo desde agosto de 2016. Já na comparação com o mesmo mês do ano anterior, o saldo foi de 5 postos de emprego a mais.

Na análise em 12 meses – de março/16 a fevereiro/17 – o saldo entre Admissão X Demissão também foi negativo. Com 6.172 admissões e 6.616 demissões, a economia de Amparo fechou 444 postos de emprego.

No estudo por setores econômicos, de acordo com o Caged, dos oito setores econômicos estudados, apenas dois geraram empregos em fevereiro: Comércio (4) e Serviços (54), este último a maior variação absoluta dentre os demais, registrando 175 admissões contra 121 demissões. Já o setor com o menor saldo foi o da Indústria de Transformação, com 194 contratações e 221 demissões.

Na análise nacional, após 22 anos de queda, em fevereiro, a economia brasileira criou 35.612 novas vagas de emprego formal, resultado de 1.250.831 contratações e 1.215.219 demissões. Os dados consideram apenas empregados com carteira assinada. Os setores de Serviços e Administração Pública foram os que mais criaram vagas de emprego: 50.163 e 8.280, respectivamente. Para o coordenador geral de Estatística do Ministério do Trabalho, Mario Magalhães, nesses dois setores o resultado pode ser atribuído às contratações na área de ensino – foram 35,5 mil postos apenas neste subsetor.

Magalhães também comentou o atraso na divulgação dos dados referentes a janeiro, que foram disponibilizados pelo Caged há menos de duas semanas. Segundo ele, a meta é informar os dados entre os dias 18 e 22 de cada mês. “O País merece essa divulgação”, disse.

Ainda em âmbito nacional, o Comércio, por sua vez, foi o que mais fechou vagas, com 21.194 demissões.

De acordo com economistas, as contratações devem ganhar força no segundo semestre, acompanhando a melhora da atividade econômica. A expectativa do economista Thiago Xavier é que ao menos 600 mil vagas de emprego sejam criadas ao longo do ano. Ainda assim, ele lembra que o desempenho será insuficiente para compensar os 3 milhões de postos perdidos nos últimos dois anos.

 



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