Representantes da ACEA participaram do XV Congresso FACESP, em Águas de Lindoia

Nossos colaboradores estão em constante treinamento para melhor atender à demanda e necessidades de nossos associados. Dentre inúmeros eventos que participamos, marcamos presença todos os anos nos Congressos da FACESP (Federação das Associações Comerciais do Estado de São Paulo).
Neste ano, não foi diferente, a gerente da entidade, Raquel Negri, e a Coordenadora Comercial Karine Gallo participaram do XV Congresso FACESP, intitulado: Nossa Força, Seu Negócio. Pelo Progresso.
Foram mais de 1200 inscritos no evento que foi realizado entre os dias 18 e 20 de novembro, que ainda contou com a presença de grandes nomes como Luiza Trajano (Magazine Luiza), Ives Gandra (Jurista), apresentadora Sílvia Popovic, dentre outros.
Alguns indicadores mencionados durante o congresso revelam que 2015 será um ano difícil. A confiança dos consumidores e dos empresários está em baixa, o que restringe o consumo e os investimentos. A oferta de crédito está mais restrita, os gastos públicos acima do previsto e há muita expectativa no mercado, agora intensificada com o escândalo da Petrobras, que colocou executivos da estatal e de grandes empreiteiras na prisão.
Há uma tendência generalizada de desaceleração para praticamente todos os segmentos do comércio, principalmente de veículos e autopeças, que haviam registrado um boom de vendas em 2008 e 2009.
Na indústria, a situação não é diferente. Infelizmente, não se tem boas notícias. O setor vive uma realidade dura, que precisa ser consertada rapidamente. Esse caminho é a exportação. Possivelmente o real ficará mais fraco, o que nos possibilita exportar mais e importar menos. Mas, juntamente a isso, teremos aumento de juros, que já são os mais caros do mundo. Poderia haver menores juros, se houvesse melhor gestão. Como inexiste estímulo ao consumo e há receio de desemprego, a tendência é que as vendas estarão em queda no próximo ano.
A retração do setor automobilístico, pode provocar desemprego em cascata na cadeia produtiva, afetando principalmente o Estado de São Paulo. O setor automobilístico emprega 1,5 milhão de pessoas. Se houver corte de 20% desse pessoal, isso equivale a 300 mil empregos. Ocorre que o resto da cadeia automobilística emprega 1,35 milhão de pessoas. Se as montadoras podem optar por férias coletivas, isso não é possível para as empresas do restante da cadeia. “Aqueles que não conseguem vender e pagar em dia acabam por desempregar. É um problema que está correndo solto em São Paulo.
Além de palestras sobre o cenário econômico atual, foram experenciados muitos cases de sucesso de outras associações comerciais, novos produtos e muitas ideias que em breve serão incorporadas e melhoradas por nossa entidade para gerar cada vez mais benefícios para nossos associados e, concomitantemente, ao nosso município.

Auxílio na Fonte da Matéria: Diário do Comércio



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